Notícias da Arte no Pará
AS CHUVAS E O INVERNO AMAZÔNICO
Chuva, não. Na verdade, uma tempestade frequente por estas bandas, de cá.
A ventania numa velocidade de 80 km por hora parecia não ter fim. Haja rezas e orações para todos os santos e para Jesus Cristo. “Meu Deus nos proteja!”, seria a frase mais usual. Enquanto isso, intermináveis minutos se passavam, e pareciam aumentar cada vez mais. O desespero? Sim, mais a chuva também. – “Calma! Não olha para fora”... “Olha o relâmpago!”... “Meu Deus!” “Olha o Trovão!”... “Fecha a porta menino!”... “Desliga a televisão”... “Tira a tomada da geladeira!”. Estas e outras frases com certeza poderia se ouvidas se não fosse os fortes e altos “estalos” no Céu.
Aqui na Região Norte, mais precisamente no Pará as chuvas não dão tréguas durante o chamado “inverno amazônico”.
Média de seis meses de chuva e tempestades são recorrentes. Com inicio em janeiro, parece não findar. Só finzinho de junho para o iniocio de julho quando chega o forte e quente verão.
Logo nos três primeiros meses do ano, as fortes chuvas causam muitos transtornos, desespero, perdas e prejuízo materiais. Exemplos: - São casas alagadas consequentemente com perdas de móveis e eletrodomésticos, desmoronamento de terras, aberturas de crateras, quedas de árvores entre outras tantas que só presenciando para sentir na pele as cenas inusitadas que ocorre nesta época.
Por outro lado, as chuvas trazem prosperidade aos campos, nos pastos, na lavoura que são consumidas pela água para a nutrição necessária. Porém! Há discordâncias, e eu entendo muito bem. Em se tratando de enchentes, principalmente, nos lugares próximos aos rios, muita água já é demais, podendo, ou quase sempre destruindo as lavouras e matando por afogamento muitos animais que ficam vulneráveis com tal situação.
Sabemos que, com relação aos alagamentos nos centros urbano, o lixo sem o destino correto, é a principal causa dos entupimentos nos esgotos e contribuio com a poluição dos rios e igarapés.
O cidadão consciente sabe disso.
É importantíssimo jogar o lixo nos pontos corretos, onde o carro coletor passa, pelas ruas, e nos dias e horários certos.
Está dado o recado.
Tito Miranda